quinta-feira, 30 de outubro de 2008

LUTO...

...é como estamos esta semana. A Milla, minha cachorrinha morreu. Na verdade foi morta!

Normalmente não gosto de falar essas coisas publicamente. Porque só quem tem cachorro entende a dor. Mas é que não dá pra me calar.

A Milla era a filhinha da Polly, que também já morreu. E ela morreu sem saber que era uma cachorra. Porque era tão inteligente que conversava com ela como conversava como qualquer um. E ela entendia. Então as vezes até eu esquecia que ela era uma canina. E aí, depois que ela se foi, ficou a Milla, a pequena. E essa semana foi sua vez de ir pro céu dos cachorros.

Na casa dos meus pais sempre tivemos bichos. Porque quem conhece a gente sabe que somos apaixonados por animais. E sem essa coisa chata e piegas de achar que "temos que amar gente e não cachorros". Morro de raiva de quem pensa assim. Nosso coração é enorme e tem espaço pra todos: homem, mulher, criança, cahorro, papagaio, peixe, tartaruga e o que mais vier. E eu sou do tipo que rola no chão, abraça, beija muito, belisca o bumbum e morde as bochechas delas (tô nem aí se você tá pensando: eca!), passa esmalte vermelho nas unhas e faz tatuagem de chiclete na barriga.

Simplesmente amo! Me divirto! São minha terapia! Amo passsar horas só olhando pras macaquices delas. Amo como são amigas e companheiras (lá em casa são todas fêmeas). Amo como são felizes com uma simples garrafa pet 2 litros...ou de 1 litro. Amo como pulam e fazem festa todas as 50 vezes por dia que chego em casa. Mas o que mais amo foi ter aprendido com elas o que é FIDELIDADE!

E a ida da Millinha essa semana me deixou meio sem chão. Chorei como criança me lembrando dela e da inseparável bolinha, dos lacinhos de todos os tamanhos, cores e temas, de como ela amava passar o final de semana lá em casa comigo e com o Pipe (tínhamos guarda compartilhada com a mamãe, hehe), de como ela amava andar de carro, de como, tanto ela como a Polly ,se comunicavam só com o olhar, de como ela gostava de ir trabalhar comigo e ficar o dia todo no escritório levantando a cabecinha pra todo mundo que entrava, de como ficava metida passeando com o papai enquanto ele a mostrava pra todo mundo todo metido também, de como ela vinha feliz recebendo a mamãe e procurando nas sacolas onde estava a carne...são muitas as lembranças. E sempre que elas vêm, vem junto um sorriso. Porque elas nos fizeram felizes!

E eu agradeço muito a Deus pela oportunidade de ter passado tanto tempo com elas e de ter aprendido da melhor maneira possível o significado mais profundo e prático da palavra FIDELIDADE!!!!
Luana (também já se foi) e João Vítor


As três patetas: Bia, Gabi e Duda


Milla...



Polly

Só me resta chorar pra aliviar o vazio que fica. Parece que falta um pedaço...


3 comentários:

Anônimo disse...

Amiga, que Deus console seu coração. Quando vc chegar no céu a Milla vai ser a primeira a correr pra vc (depois a Polly e as demais: ), porque realmente ela era uma fofa.

Um abraço,

Rebs

Anônimo disse...

Não sei nem direito o que escrever, mas achei que deveria ser solidária ao que você está passando. Também temos 2 meninas que nos acompanharão ao Canadá(Lolita e Charlote, uma poodle branca e uma preta), só de pensar que um dia elas não estarão entre nós, chega a doer!

Espero que você consiga transformar a tristeza em saudade.
Juliana.

Anônimo disse...

Rê,
Faria qq coisa pra que essa dor passasse só um pouquinho... choro junto com vc, pq sei o qto dói qdo um amigo assim vai embora. Lembro sempre das orelhinhas pra trás e da carinha do meu Toy qdo levava ele pra brincar no parque...rsrs
É isso Rê, eles passam um tempinho aqui pra nos ensinar o q é o amor incondiconal, a lealdade, a fidelidade e depois que esse tempo passa, eles viram "estrelinhas"!!
Que Deus conforte seu coraçãozinho e te abençoe muito, pq só chora pelos bichinhos quem realmente tem o coração puro!
Um beijo muito grande
Luciana (luciana.honigsztejn@gmail.com)