Se o Turuzinho baby puxar o pai, ele vai ser mais ou menos assim ó:
sábado, 26 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
3 ANINHOS!!!
É, minha gente. Hoje completamos 3 aninhos de Canadá. E olhando nosso caminho até aqui eu devo dizer que a gente só tem o que agradecer.
São três anos em que muita coisa aconteceu. Alguns perrengues, claro, principalmente por conta da saudade e da falta que a gente sente de tá longe. Mas principalmente muitas conquistas.
A começar pelo nosso relacionamento, eu e Pipe Lindo. Foi a primeira e, com certeza, a melhor de todas as nossas conquistas. O nosso casamento que já era bom ficou o Céu. Porque aqui somos só nós dois e mais ninguém. Lembro muito bem dos primeiros dias em que a gente vivia grudado um no outro. A gente juntava o pouquinho que cada um falava do francês e ia passear e resolver as pendengas específicas de um imigrante. Era tão gostoso! A gente fazia absolutamente tudo junto e isso foi muito bom pra aprofundarmos ainda mais nosso relacionamento. Até hoje às vezes eu entro em algum lugar onde íamos naquela época e sinto o cheiro do lugar e sinto uma sensação tão gostosa que me remete à essa época. O tempo passou e a gente aprendeu a viver em eterna lua-de-mel. Somos os melhores companheiros um pro outro e não dá pra imaginar minha vida sem ele. O tempo e a convivência só serviram pra mostrar que fizemos a escolha certa.
Tem também as conquistas pessoais, como o francês que falamos bem hoje, a nossa adaptação, a maneira como lidamos com muitas questões que antes eram simplesmente sujeitos de discussão como imigraçao, discriminação, inclusão social. Conhecemos pessoas de países que nem sabíamos que existiam e com elas um leque de culturas impressionantes. Hoje em dia é difícil pra gente conceber a idéia da falta de respeito só porque alguém é diferente da gente.
Na área profissional a gente só teve surpresa boa. O Pipe Lindo voltou a trabalhar na área e com a paixão dele: a natação. Hoje é um dos melhores técnicos de natação daqui. Eu redescobri minha vida sendo professora de primário. Nunca estive tão feliz e nunca me senti tão amada pelos meus clientes. E a vantagem é que eu posso beijar e abraçar a vontade! Em meio à essa caminhada tivemos alguns presentes. O Pipe é super amado pelos pais dos atletas. Gente que aprendeu a amar os Turus de graça e que sempre se dispõe à nos ajudar haja o que houver. Gente que nos convida pra jantar, pra comemorar aniversários. Gente que nos considera família e que aprendeu a admirar nosso país e cultura por nossa causa. É uma grande responsabilidade a nossa mas ser brasileiro em terras canadenses ainda é muito bem visto. Já eu lá no meu trabalho tenho colegas maravilhosas. Todas se esforçam pra aprender português comigo. Outras já até foram conhecer o Brasil com a mãe. E outras já estão com viagem marcada pra passar o carnaval do Rio no ano que vem. E quando chega a copa do mundo todo mundo vai trabalhar com roupa verde e amarela, mesmo sem entender patavinas de futebol. Isso é carinho, é reconhecimento. Quando o Pipe saiu do primeiro trabalho dele aqui pra ocupar um cargo melhor, ele foi falar com a diretora para agradecer a oportunidade de ter trabalhado lá (detalhe que por aqui isso quase não acontece). Ela chorou de emoçao e de alegria por ele. Ela disse que adoraria poder ter ele ainda na empresa mas infelizmente ela não tinha como oferecer um grande futuro pra ele. E disse ainda que ela o contratou porque ele era brasileiro que ele superou todas as expectativas dela. Uma outra colega, um dia, disse que depois que nós chegamos pra trabalhar lá (no início eu e Pipe Lindo trabalhávamos no mesmo lugar, na YMCA) o clima tinha mudado, a gente era sempre feliz e tinha sempre muita boa vontade e perguntou o quê que a gente tinha de diferente. Esses são dois exemplos de uma coisa que não tem preço: o reconhecimento de um trabalho bem feito. E é essa diferença na vida das pessoas que tanto eu quanto o Pipe temos como prioridade sempre.
Mas a melhor de todas as conquistas dos Turus foi, sem dúvida, os amigos que fizemos. Às vezes a gente fica imaginando se um dia a gente se encontraria se estivéssemos todos no Brasil. Dá um frio na barriga pensar que a gente podia passar a vida sem se conhecer... Com certeza nossa estada aqui seria muito diferente sem essa turma que a gente aprendeu a chamar de Família Canadense. É gente pra tá com a gente pro resto da vida e pro que der e vier! Gente que aprendemos a amar com força e pra sempre. Gente que hoje mora no nosso coração de batata-doce.
E quem diria que 3 anos depois de chegar os Turus estariam esperando um Turuzinho baby? Em breve nossa história será escrita por 3 e não mais dois Turus. É alegria que não cabe, amor que multiplica. Tudo isso aqui, nesse país que aprendemos a chamar de casa.
E pra homenagear a cidade que nos acolheu tão bem deixo vocês com um vídeo muito lindo. Espero que vocês também tenham vontade de vir conhecer nossa Montreal e desfrutar de tudo o que ela tem pra oferecer em quatro estações muito bem definidas (mas ó, não vem no inverno não!!! prontofalei).
São três anos em que muita coisa aconteceu. Alguns perrengues, claro, principalmente por conta da saudade e da falta que a gente sente de tá longe. Mas principalmente muitas conquistas.
A começar pelo nosso relacionamento, eu e Pipe Lindo. Foi a primeira e, com certeza, a melhor de todas as nossas conquistas. O nosso casamento que já era bom ficou o Céu. Porque aqui somos só nós dois e mais ninguém. Lembro muito bem dos primeiros dias em que a gente vivia grudado um no outro. A gente juntava o pouquinho que cada um falava do francês e ia passear e resolver as pendengas específicas de um imigrante. Era tão gostoso! A gente fazia absolutamente tudo junto e isso foi muito bom pra aprofundarmos ainda mais nosso relacionamento. Até hoje às vezes eu entro em algum lugar onde íamos naquela época e sinto o cheiro do lugar e sinto uma sensação tão gostosa que me remete à essa época. O tempo passou e a gente aprendeu a viver em eterna lua-de-mel. Somos os melhores companheiros um pro outro e não dá pra imaginar minha vida sem ele. O tempo e a convivência só serviram pra mostrar que fizemos a escolha certa.
Tem também as conquistas pessoais, como o francês que falamos bem hoje, a nossa adaptação, a maneira como lidamos com muitas questões que antes eram simplesmente sujeitos de discussão como imigraçao, discriminação, inclusão social. Conhecemos pessoas de países que nem sabíamos que existiam e com elas um leque de culturas impressionantes. Hoje em dia é difícil pra gente conceber a idéia da falta de respeito só porque alguém é diferente da gente.
Na área profissional a gente só teve surpresa boa. O Pipe Lindo voltou a trabalhar na área e com a paixão dele: a natação. Hoje é um dos melhores técnicos de natação daqui. Eu redescobri minha vida sendo professora de primário. Nunca estive tão feliz e nunca me senti tão amada pelos meus clientes. E a vantagem é que eu posso beijar e abraçar a vontade! Em meio à essa caminhada tivemos alguns presentes. O Pipe é super amado pelos pais dos atletas. Gente que aprendeu a amar os Turus de graça e que sempre se dispõe à nos ajudar haja o que houver. Gente que nos convida pra jantar, pra comemorar aniversários. Gente que nos considera família e que aprendeu a admirar nosso país e cultura por nossa causa. É uma grande responsabilidade a nossa mas ser brasileiro em terras canadenses ainda é muito bem visto. Já eu lá no meu trabalho tenho colegas maravilhosas. Todas se esforçam pra aprender português comigo. Outras já até foram conhecer o Brasil com a mãe. E outras já estão com viagem marcada pra passar o carnaval do Rio no ano que vem. E quando chega a copa do mundo todo mundo vai trabalhar com roupa verde e amarela, mesmo sem entender patavinas de futebol. Isso é carinho, é reconhecimento. Quando o Pipe saiu do primeiro trabalho dele aqui pra ocupar um cargo melhor, ele foi falar com a diretora para agradecer a oportunidade de ter trabalhado lá (detalhe que por aqui isso quase não acontece). Ela chorou de emoçao e de alegria por ele. Ela disse que adoraria poder ter ele ainda na empresa mas infelizmente ela não tinha como oferecer um grande futuro pra ele. E disse ainda que ela o contratou porque ele era brasileiro que ele superou todas as expectativas dela. Uma outra colega, um dia, disse que depois que nós chegamos pra trabalhar lá (no início eu e Pipe Lindo trabalhávamos no mesmo lugar, na YMCA) o clima tinha mudado, a gente era sempre feliz e tinha sempre muita boa vontade e perguntou o quê que a gente tinha de diferente. Esses são dois exemplos de uma coisa que não tem preço: o reconhecimento de um trabalho bem feito. E é essa diferença na vida das pessoas que tanto eu quanto o Pipe temos como prioridade sempre.
Mas a melhor de todas as conquistas dos Turus foi, sem dúvida, os amigos que fizemos. Às vezes a gente fica imaginando se um dia a gente se encontraria se estivéssemos todos no Brasil. Dá um frio na barriga pensar que a gente podia passar a vida sem se conhecer... Com certeza nossa estada aqui seria muito diferente sem essa turma que a gente aprendeu a chamar de Família Canadense. É gente pra tá com a gente pro resto da vida e pro que der e vier! Gente que aprendemos a amar com força e pra sempre. Gente que hoje mora no nosso coração de batata-doce.
E quem diria que 3 anos depois de chegar os Turus estariam esperando um Turuzinho baby? Em breve nossa história será escrita por 3 e não mais dois Turus. É alegria que não cabe, amor que multiplica. Tudo isso aqui, nesse país que aprendemos a chamar de casa.
E pra homenagear a cidade que nos acolheu tão bem deixo vocês com um vídeo muito lindo. Espero que vocês também tenham vontade de vir conhecer nossa Montreal e desfrutar de tudo o que ela tem pra oferecer em quatro estações muito bem definidas (mas ó, não vem no inverno não!!! prontofalei).
segunda-feira, 21 de março de 2011
EXTRA! EXTRA!!!
Niqui tava eu e Pat pirulitando pelo supermercado esses dias quando demos de cara com o Mário César, meu cunhado, na capa de uma revista de culinária! Agora você pensa, o cara é bombeiro, pai de 21 crianças, mora perto da sogra lá nos EUA, tem um punhado de cunhadas e uma renca de sobrinhos que não sai da casa dele e ainda inventa moda de virar chef!
(brincadeirinha! Esse não é o Mário mas parece demais e a gente quase rolou no chão de rir quando viu a foto. Mas se ele quiser virar chef, certeza que dá conta porque o cara é batuta demais!)
quarta-feira, 16 de março de 2011
TURUS EM PARIS PARTE II
No segundo dia em Paris nosso foco era a Torre Eiffel.
Pegamos o metro e descemos na estação Champ de Mars. Daí quando a gente virou a esquina deu de cara com a bitela.
Confesso que fiquei bem emocionada de ver a torre. Eu já tinha visto a Estátua da Liberdade em Nova York e achei ela bem michuruca, pequena, nada do glamour que a gente vê em filmes. Daí nem alimentei nenhuma expectativa em relação à Torre. Mas quando olhei pra ela foi paixão à primeira vista. Ela é enorme - 310 m de altura - e linda, linda, linda. Dar de cara pra ela me deixou emocionada pelo tamanho, pela beleza e por tudo o que ela representa. E eu ali, pequena olhando pra ela.
Vista lá de cima. Subimos até o segundo andar dela à pé - 610 degraus!!! Tô super orgulhosa de mim!
Vista lá de cima do Champ de Mars
Vista do Trocadero
O Arco do Triumfo
ó que romântico!
Renatinha na Champs Elysées
Essas são pro papai que adora carrro! Loja da Toyota em plena Champs Elysée.
Pipe babando e andando eu andar logo com a foto pra ele entrar.
Le grand palais. Pra mim a parte mais linda da cidade.
Ponte Alexander III. Linda demais.
O Pirulito da Praça Sete (essa vai ter que ser mineiro pra entender!)
Descanso no Jardim das Touilleries
O jardim com o Louvre no fundo
A moça caiu e eu fui ajudar. Olha o tamanho do Louvre no fundo.
A famosa pirâmide do Louvre.
Cachorro-quente francês. Delicioso!!!!!
quarta-feira, 9 de março de 2011
DOIDA PRA TESTAR
Minha amiga Michelle me mandou e disse e eu concordei que esse pode ser o Turuzinho baby daqui uns meses:
Doida pra testar com o Turuzinho baby!!!!
Doida pra testar com o Turuzinho baby!!!!
terça-feira, 8 de março de 2011
TURUS EM PARIS PARTE I
Aqui no Canadá - e acho que nos EUA também - a primeira semana de março é sempre a Semana de Relache que é uma semana de recesso escolar.
Os Turus aproveitaram a semana pra dar um pulinho ali em Paris pra visitar nossa amiga querida e sumida Michelle e conhecer o marido dela, o Aprígio. O Aprígio é francês mas filho de portugueses. Eles se casaram há 2 anos e até hoje eu não o conhecia. E há quase cinco anos eu não via minha amiga querida.
No fim das contas fomos visitar uma amiga e voltamos com mais um amigo de infância.
Agora sobre a cidade. Gente, falar que Paris é linda é pouco. Pra qualquer lugar que se olhe tem arte, tem coisa bonita. Mas pra mim o que realmente me impressionou foi ver como ela é moderna. Explico: mesmo tendo sido construída há séculos atrás ela comporta maravilhosamente bem o movimento que tem hoje, em pleno século XXI. E eu, que sou apaixonada por história, fiquei me deliciando imaginando quantos fatos históricos aconteceram naquelas ruas por onde eu passava. Foi minha primeira vez na Europa e eu fiquei completamente deslumbrada.
Aqui sou eu fazendo uma merendinha no aeroporto antes de embarcar.
Ó que fofurice o cartaz que os dois fizeram pra receber a gente!!!! Bem papagaiado, do jeito que eu gosto!
Mi e eu pegando no trem.
Primeira foto dos Turus na França! Não dá pra ver não mas tava um vento frio de lascar!
Igreja de Notre Dame. Linda, linda e linda. Por dentro então é de tirar o fôlego. E pensar que foi construída no ano de 1. 100 e alguma coisa.
Um pedacinho do altar.
Três amigos felizes demais de tarem juntos.
Jardim da igreja.
Quartier latin (bairro latino). Alegre, movimentado, colorido, charmoso.
Aqui minha entrada: fois gras com salada. Minha primeira refeição verdadeiramente francesa. No cartier latin achamos vários restaurante com preço bem justo: entrada, prato principal e sobremesa por 10 euros.
Centre George Pompidou. Um prédio de um arquiteto famoso. Pra nós era a tela do joguinho do Mário Bross.
Pipe Lindo tomando um autêntico chocolate quente num ateliê lindo e fofo onde a Mi quer trabalhar.
Fim do primeiro dia, a gente voltando pra casa pingando de sono porque não dormimos nadica de nada por causa do fuso horário.
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