quinta-feira, 8 de março de 2012

ESTAMOS DE VOLTA!

Tava meio sem saber como voltar ao blog. Giovana nasceu linda e bunduda no dia 23 de setembro de 2011. E desde entao a vida é outra.

Mas acho que nada melhor pra recomeçar do que escrever sobre aquilo que marcou nossas vidas em “antes” e “depois” : nossas férias de 2 meses no Brasil.

Entao o post hoje vai ser ao velho e bom estilo das redaçoes de colégio de início de ano:

MINHAS FÉRIAS

Depois de alguns dias de preparaçao e o coraçao transbordando de ansiedade, eis que eu e Giovana estávamos no avião em direçao ao Brasil. Mas nao só isso: íamos em direçao de um encontro maravilhoso dela com toda a familia, dela com o país que é dela também.

Uma caravana esperava a gente no aeroporto: meu pai, minha tia, meu irmão, minha tia e primo do Rio, minha avózinha, o vozão e a tia Ana. Quando me viram vieram correndo e passaram a mão na Giovana, me largando pra trás com 2 carrinhos de malas bem pesadas.

O chororô começou ali. Gigi tava dormindo e mesmo assim arrancou lágrimas da galera. Tão pequenininha e acabando com o coraçao do povo. Foi amor à primeira vista. Claro, não tinha como nao ser assim. Já em casa, foi a vez da avó, minha mãe. Mais lágrimas. E foi só chegando gente.
No dia seguinte lá estávamos nós de novo no aeroporto. Desta vez pra buscar meu irmão que veio da Austrália só pra ver esse pedaço de gente que num simples olhar cativa todo mundo.

Giovana nasceu em setembro e nas primeiras semanas chorou muito. De cólicas. De gazes. De estranhar esse mundo novo. De saudade do útero quentinho. De chorar mesmo porque os bebês choram e pronto. A mãe aqui tinha até um certo medinho quando ela acordava porque sabia que o chororô viria.
Até então era uma bebêzinha chorona. E chegou no Brasil e deu de cara com uma família ansiosa pra conhecê-la e abraçá-la. Claro que no início ela chorou em cada colo. Mas em 2 dias ela já tinha se acostumado com todo aquele carinho e estava adorando se aninhar no colo de cada um.

Em dois meses em terras tupiniquins eu vi minha bebezinha sumir e dar lugar a uma menininha esperta, risonha, sociável e até mesmo sem-vergonha. Em dois meses Giovana conquistou incontáveis corações. Aprendeu a amar cachorros. Andou de lancha, nadou na lagoa e conheceu a praia. Sentiu a areia da praia, a grama do jardim e o cimento da laje com seus pezinhos deliciosos. Conheceu um pedação de uma família enorme que já a amava desde antes dela nascer. Conheceu também amigos que são família e que vieram de longe – São Paulo, Moçambique – só pra vê-la e cheirá-la. Participou de chá-de-panela, casamento, aniversário e quase de um funeral. Ganhou presentes, muitos presentes. Brincou com cachorro, tomou lambida de cachorro e adorou. Sambou na laje, tomou banho de balde, chupou ossinho de galinha, experimentou – a contra gosto da mãe (mas no fim eu até gostei, confesso) – feijão, pão-de-queijo, suco de uva e de abacaxi, água de côco. Foi no aeroporto 9 vezes buscar e levar gente querida e por fim deixávamos o GPS em casa e ela ia nos guiando. Aprendeu a dormir sozinha e dormiu na casa de muita gente. Ficava o dia inteiro só de fraldinha e adorou sentir calor. Ficou doentinha pela primeira vez e fez a mãe achar que um simples nariz entupido pode matar um bebê e por isso chorei ridiculamente preocupada. Passou seu primeiro natal e ano novo cercada de um amor que só fez bem. Conheceu uma parte dos primos americanos e se acabou de brincar com eles. Conheceu também o João, um potencial pretendente 4 anos mais velho. Conheceu os amiguinhos gringos assim como ela. Foi à igreja e lá foi consagrada à um Deus que aos pouquinhos ela tem conhecido e adorado. Aprendeu que sorrir faz bem não só pra ela mas pra quem tá por perto e a partir daí distribuía sorriso onde ia só pra receber de volta. Decidiu que o bom mesmo é estar rodeada de gente. Aprendeu a virar de barriga, a desvirar, a levar a mãozinha onde quiser, a colocar tudo na boca e descobriu o pezinho. Usou inúmeros vestidos, cada um mais lindo que o outro. Colheu a primeira goiaba do pé que o avô plantou. Pela primeira vez sentiu saudades quando ficou 20 dias longe o pai. Nadou pela primeira vez com o pai e adorou!

Aliás, ela adorou tudo!

Para os pais foi um tempo delicioso de descanso. Foi bom ver nossa filha sendo tão amada. E foi bom também ver ela distribuindo carinho. Mas acima de tudo um tempo de muita reflexão, de pensar na nossa infância e de reconhecer ainda mais o amor dos nossos pais por nós. Hoje vemos amor em cada gesto, principalmente nas broncas, castigos e palmadas. Reconhecemos que “dar limite” é a maior prova de amor que os pais podem dar.

No fim ficou a certeza de que o que podemos dar de melhor pra nossa pequena é essa família deliciosa que nós temos. Certeza também que queremos criá-la do jeitinho que fomos criados. E que o que temos de mais valioso na vida não tem dinheiro que pague.”

Eu não sei se já fiz isso mas queria muito agradecer à cada um que fez dessas as melhores férias das nossas vidas.

Uma amiga perguntou como conseguimos viver longe da nossa família sendo ela tão incrível. Eu respondi que é exatamente por ela ser assim que viemos parar do outro lado do hemisfério.

Porque o que nos dá forças e o que nos motiva é saber que sempre teremos pra onde voltar!




O encontro no aeroporto.


Tio Bruno babão.


"a hora do banho é a hora mais feliz!"


Tio Caju internacional.


A prima Clarinha


Vovô coruja-babão


As vovós mais cocotas do mundo!


Os três gringos



O sorriso é da minha avó e a covinha é da outra vovó.


primeira vez na praia


e já fazendo carão! arrasou!


Primo Pipe


Bisa preciosa


tomando sol na laje


4 geraçoes!


Colinho bom do bisa.


tô até bêbada de tanto leite!


Sou a cara do meu pai


Buscapés queridos! Clarinha virou a melhor amiga.


A prima Savannah


24h com esse sorriso delicioso no rosto!



Meus primos! Amo tá no meio dessa bagunça!


Até bigode eu usei!




Só as princesas!


Saudades, saudades, saudades...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Eu nunca mais vou me esquecer daquele dia, filha. Era uma segunda feira, 10 de janeiro de 2011. Muito frio e neve lá fora. Vim do trabalho pensando no que fazer ao chegar em casa. Ia passar na farmácia, comprar um teste de gravidez e depois ia pra academia. Eu estava na semana de menstruar. Os seios doíam muito – o que era normal nesse período. Só o xixi de 5 em 5m estava diferente. Mas eu tava tomando muita água porque estava resolvida a emagrecer nesse ano novo que começava. A menstruaçao não tinha vindo mas meu ciclo não era regular mesmo. Das outras vezes que ela atrasou eu fiz o teste e assim que deu negativo o fluxo desceu.
Cheguei em casa com o teste e fui fazer. Fiquei fazendo palavra cruzada enquanto esperava. Olhei o resultado e tinham dois pauzinhos rosas, o que indicava que o teste tinha dado positivo. Como o rosa era muito clarinho, imaginei que tinha dado errado e pensei que ainda bem eu tinha comprado 2 porque daí podia repetir. Fui ler a bula por via das dúvidas e lá falava bem claro que a intensidade da cor não importava.
Eu estava grávida!!!!! Filha, não dá pra descrever a emoção. Eu chorava e ria e só conseguia falar: “obrigada, Jesus!” Até hoje quando me lembro eu choro de emoção. Que delícia de alegria, de felicidade, de realização! Tentei me controlar com medo dos vizinhos acharem que tava tendo um troço.
Deitei no sofá e tentei raciocinar. Primeiro de tudo: contar pro seu pai. Mas como? Era 17h e ele só chegaria umas 21h porque tinha uma reunião naquele dia. Pensei em ligar chorando desesperada pra ele tomar um susto e voltar pra casa. Pensei em ir até lá contar. Pensei em contar por telefone. Finalmente comecei a me acalmar e resolvi espera-lo chegar. Foi longa essa espera. Fiquei deitada no sofá, com a mão na barriga, sonhando, pensando no que seria da minha vida dali pra frente. Fiquei pensando em como dar a boa nova pra família e amigos. Depois de um tempo eu fiz o segundo teste pra ter certeza antes de contar pro seu pai. Positivo de novo!  Alegria confirmada.
Às 21h seu pai ligou perguntando se a carteira dele estava em casa. Ele achava que podia ter perdido porque não estava no bolso dele. Eu aflita procurando a carteira mas ele finalmente achou. Mandei ele vir logo pra casa.
Quando ele chegou tentei despistar minha ansiedade. Disse que tinha comprado uma coisa e mandei ele se sentar no sofá pra eu mostrar. Fui lá no banheiro buscar os dois testes. Vim andando com eles escondidos atrás de mim. Ele ficou olhando e aí, aí filha, não aguentei. Comecei a chorar com os testes na mão falando: “turu, fiz o teste de gravidez e deu positivo!!!!!”
Eu nunca fui dessas pessoas de ficar reparando emoção no olhar alheio. Essa história de saber de tudo só de olhar no olho do outro eu sempre tive dificuldade. Sou prática demais pra isso. Mas naquele momento, filha, eu te asseguro que o olhar do seu pai fez dele a pessoa mais transparente do mundo. Não me canso de lembrar, você tinha que ter visto a reação dele quando soube. No espaço de uma respiração eu consegui ver tudo o que ele estava sentindo. Enquanto ele puxou o ar, o olho arregalou e o susto tomou conta do rosto. Mas na volta, quando ele expirou, as lágrimas vieram com uma alegria, uma felicidade do tamanho do mundo! A gente se abraçou e chorou juntos, ali no sofá. Ele se ajoelhou e beijou tanto minha barriga, filha. A gente ficou assim, ele agarrado na minha barriga chorando, eu agarrada nele chorando. A gente agradecia, louvava, falava com você. Espero que você tenha sentido todo o nosso amor naquele momento.
Só conseguimos nos acalmar depois de um tempo. Enxugamos as lágrimas – como se elas fossem parar de rolar – e começamos a pensar se ligávamos ou não pros seus avós.
Primeiro ligamos para os meus pais. Papai deu um grito quando contamos. Mamae tinha acabado de chegar de viagem e tinha tomado Dramim. Tava tontinha, tadinha. Mas mesmo assim ficou doida. Seu tio Bruno também gritou, se alegrou.
Depois ligamos pra turma lá nos EUA. O Mário foi o primeiro a saber e chamou a Ana. Claro que tia Ana chorou uma cachoeira. Daí chamaram seus avós e quando mostramos os testes positivos, eles se alegraram imensamente.
No dia seguinte contei pro seu Tio Rafael. Ele ficou doido. Aliás, você conseguiu enlouquecer essa turma. Sua vó Eliane me ligou cedo no dia seguinte depois da ressaca do Dramim dizendo que tinha acordado cedo re-contando por seu tio e seu avô que ela seria avó. Tio Bruno já logo contou no facebook que seria tio. Seu avô contou pra todo mundo no caminho de casa pro escritório.
Depois foi o tempo de receber o carinho do resto da família e amigos. Muitos choraram com a gente. As mensagens de amor e carinho foram muitas e tenho várias guardadas.
Filha, desde o primeiro minuto você é muito amada e esperada. É o melhor dos meus presentes até hoje. "



Bom, agora eu tenho que ir. Vou ali porque chegou a hora da gente se encontrar. Tô indo pro hospital e só volto pra casa com você nos meus braços!!!!

sábado, 17 de setembro de 2011

ENQUANTO ESPERAMOS...

Pois é, meu povo. A data prevista para o meu parto foi ontem mas continuo grávida, muito grávida. E enquando turuzinha nao vem, a gente aproveita pra passear.
Hoje fomos colher maças com mamãe e Pat. O dia tava muito gostoso. O friozinho já tá chegando bem de mansinho e aí o dia fica fresco e no sol bem quentinho.





Aí eu escondi. Adivinhem onde eu tava?



Olha a alegria do Pipe do lado da sogra predileta dele!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

ÚLTIMAS SEMANAS

Alguém me disse que as últimas semanas de gravidez demoram mais pra passar  do que a gravidez inteira. Claro que eu não acreditei na época. Mas agora eu tenho certeza!!!!!!!!!!!!!!

Semana passada passei por um perrengue aqui. Tive pedra nos rins e na mesma semana peguei uma gastroenterite básica. Passei a gravidez inteira me gabando da maravilha que é tá grávida e aí: pumba! Mas confesso que nem isso me abalou. Aliás, fiquei até alegre de saber que - segundo todas as enfermeiras e médicos que me viram e amigos solidários - a dor da pedra é bem pior do que a do parto. E a gastro serviu pra desinchar um pouco. Pronto, tô nova de novo e não deixo essas coisas me abalarem nao, minha gente. Tá, confesso que chorei, achei que fosse desmaiar de dor e senti uma fraqueza que é indescritível. Mas aí no meio desse furacão de acontecimentos, Turuzica lá potente e forte mexendo e sambando na barriga. Mamãe aqui se contorcendo de dor e ela lá toda serelepe.

Agora já estou bem melhor. Ainda meio fraca mas empolgada em ficar 100% pra chegada da minha filha.

E no meio disso tudo eis que recebo a visita do cunhadão e cia. Uma semaninha com eles, curtindo a sobrinha e vendo a carinha alegre do maridão feliz da vida de tá com o irmão.







quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CHÁ DE BEBÊ CANADÁ

No final de semana retrasado aconteceu o Chá de bebê com as amigas daqui. Foi tão gostoso! É tão bom tá junto de gente querida compartilhando esse momento tão especial da vida da gente!


Dri e Maira degustando as guloseimas!


Ju, já paparicando a nora.


Maira e Mariana


Dri e Ana Lúcia, que acabou de chegar mas já tá na lista de amigas.


Marcinha, nossa mestra na arte de educar um pimpolho, e Pat, a mais nova barriguda do pedaço.



A Paula. Ah, gente, a Paula é tudo de bom!!!!!


Eu e as Letícias


Eu e Tia Ila


Eu e Josi. Estamos grávidas exatamente com o mesmo tempo de gestaçao. A data prevista do parto dela é 15 de setembro e a minha 16.


Eu e Serrana, super querida.


E essa é a Margot, a atraçao da festa!


E eis que começa a palhaçada. Barriga de grávida em chá de bebê é pública!


E aí o povo adoooora e acaba com a gente.


E o resultado foi esse aí. Até o rosto foi pintado.


E no fim a Ju chegou trazendo duas surpresas: a irmã, a Dani, e o Daniel, esse fofo cada dia mais fofo e ruivo.

Foi tudo tão gostoso. Depois que todos foram embora eu e Pipe Lindo fomos olhar e guardar os presentinhos. É tão bom receber esse carinho...ficamos imaginando a Turuzinha usando cada coisinha fofa que ela ganhou.

Brigadinha às minhas amigas. Imagina minha vida sem vocês?