terça-feira, 2 de junho de 2009

Gianna Jessen - Sobrevivente de um aborto - parte 1

O assunto é delicado, mas quis postar porque me deparei com ele há umas duas semanas.
Uma das educatrices que trabalham comigo me contou que estava grávida. Como sempre, boba que sou, comecei a pular e dar os parabéns pra ela. Daí veio a bomba: "não Renata, não é uma grande novidade não. Eu vou abortar".
Não tô aqui condenando ou apoiando. Muito menos julgando.
O que me chocou na história foi a normalidade com que ela me contou isso. Simples: não quero por isso vou tirar.
Na hora meus olhos se encheram de lágrima e eu despistei. Não sei se pela facilidade da coisa ou pela frieza. Não sei. Só sei que fui procurar saber e aqui é assim mesmo. O governo não só libera como paga. E o pior é que uma amiga que trabalhou no hospital pediátrico daqui me contou que é muito comum adolescentes de 11 à 15 anos chegarem pra fazer aborto e os médicos além de fazerem sem questionar ainda não avisam aos pais. A sociedade individualista diz que é direito da mulher e os pais não precisam ficar sabendo.
O mais curioso é que no mesmo dia cheguei em casa e vi estes vídeos num blog. Eles falam por si.

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