Foi numa igrejinha pertinho aqui de casa, super charmosinha.
A cerimônia foi linda e eu fiquei muito emocionada. As palavras do padre foram bonitas. Mesmo fazendo parde de uma sociedade de valores cristãos ausentes ou distorcidos ele falou muito em não só amar os filhos mas fazer com que eles saibam que são amados.
Daí ele chamou as crianças presentes pra abençoarem a água do batismo. Na Bíblia Jesus nos manda sermos como crianças na fé. A pequetita aí da foto adorou a tarefa. Batia as mãozinhas e ria até.
O padre também falou que o fato de lavarem a cabecinha do bebê no batismo representa a fé católica, assim como os protestantes e anglicanos têm a sua forma de demonstrar cada um a sua fé. Gostei da forma respeitosa com que ele falou isso.
Os pais, o bebê e os padrinhos.
E aqui sou eu com a Jovaniah, o Jeyce e a Vanessa, a outra filhinha linda dela.
Eu comentei com a Júlia que fiquei surpresa e honrada com a forma que a Jovaniah gosta de mim. Porque além da família só eu fui convidada pro batizado. Ela teve uma gravidez difícil e a única coisa que fiz foi sempre escrever pra ela perguntando como ela estava e se precisava de alguma coisa. Pra mim não foi nada mas isso tocou o coração dela e ela me disse uma vez que me quer sempre por perto.
Pequenas atitudes sempre são capazes de coisas grandes. A minha amizade com ela nasceu assim.
Uma vez, enquanto eu contava pro meu pai das minha proezas por essas bandas de cá, ele me disse que tava muito orgulhoso do que a gente tava construindo aqui. E me disse que tão importante quando o que aprendo aqui é o que eu vou deixar de mim aqui. Isso nunca mais saiu da minha cabeça nem do meu coração. E eu faço questão de sempre deixar o meu melhor aqui. Faço questão que as pessoas com quem convivo tenham a melhor impressão de mim, minha cultura, meu país. Isso sim é riqueza. E isso ninguém pode tirar de nós.
